reverso do ser

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sábado, 2 de novembro de 2013

JARDINS DO FLAGELO

Sofro com as minhas desilusões
A fraqueza, tristeza, gritos e tremor.
Reações do sentimento através do corpo
Sem sorriso, raciocínio e honra.
O suplicio continuo
Que a cada dia aumenta se tornando insuportável
Para a minha alma
Não sei ate quando
Continuarei assim
Ou se irá cessar
A medicação e necessária para viver
Meu corpo definha
Quebro a imagem embaçada no espelho
Não querendo ver a face
Do desalento
Tento mas não me liberto
Apenas me entrego ao confinamento
Ao martírio da crucificação
Aguardo o estigma desaparecer
Mas sei que as chagas continuarão
Abertas para nunca se fecharem
Fui forçado a renunciar os sonhos
Metas que pretendia
Que o meu tempo esta acabando
E o sofrer e temporário e prazeroso
A dor alivia
O sufocar das lagrimas
E me prepara para um novo começo
E realização
Nessa ou em outra
Nova vida...
                                    R. JORDAN 30 18:10 OUTUBRO DE 13