reverso do ser

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domingo, 12 de outubro de 2014

SOU O QUE SOU

Que nos meus olhos
Verá a pureza e a sutileza
E a inteligência
Mesmo que eu esteja de óculos
SOU O QUE SOU
Escachado, bandido
De cabelos esvoaçados
Bem largado
SOU O QUE SOU
Vivo do meu jeito
Simples de ser
E daí?
SOU O QUE SOU
Vivo intensamente
Todos os dias
A cada dia
Não dou
Satisfação a ninguém
SOU O QUE SOU
Autentico

RICARDO SIRIEIRA 10 12:32 OUTUBRO DE 2014 – Bar do Paulinho dedicado ao amigo Paulo de Paula

AMOR E MORTE

Será feliz o dia no qual os homens
Combaterem a causa e não o efeito
Será feliz o dia em que a
Humanidade deixa a sua vontade
De viver imersa em problemas
Se temos a sorte de poder mudar
Destinos para que gasta-la?
Melhor é sobreviver em meio a guerra
Melhor é amenizar os efeitos
Se temos a incrível possibilidade
De tentar recuperar o que se perdeu
Por qual motivo gastaríamos as
Nossas energias?
A educação pode criar monstros
Devoradores de demagogos...
...que se iludem com os seus bla bla bla
Com as falsas e próprias palavras
Que não querem ver
O que esta na sua frente
A pura realidade...
...e essa realidade e dura, difícil e
Complicada de aceitar
Ou seja
Ninguém quer ver o que realmente
Tem que ser visto analisado,
Lapidado e concertado
Não quero viver de sonhos,
De miragens
Mas o tempo fará as mudanças
Nessa ilusão de ótica
E para isso acontecer
O combate sempre será árduo
E pesado
Que por diversas vezes drenara as forças
Mas no intimo da alma
Não nos fará recuar
Muito monos desistir
De mudar e renovar...

Poesia escrita pela poetisa KAROLINE em conjunto com o poeta RICARDO SIRIEIRA



ENIGMA

De pele clara e sorriso singelo
Um anjo de luz
Cheia de malicias com um gingado
Perfeito
De voz suave e atraente
Que me leva a imaginá-la
Há como desejava
Beijá-la intensamente
Deslizar minha boca pelo seu corpo
Por todas as curvas e dobras
Bem lentamente
Sentir seu cheiro, o toque o suor, os gemidos
Nossas almas se unindo
Admirar os seus olhares  
E vê-la gozar
Há chega
Assim não me amparo
Estou em êxtase...
Sei que ela pode me mostrar muito
Alem da minha visão e me surpreender
Como um vírus que vive em transformação
E não pode ser controlado
São as sensações que ela me provoca
Como participante de um jogo viciante
Espero com ansiedade
A próxima rodada
A quebra de regras
Serei o Édipo
Que decifrará
A esfinge de Tebas
Que se faz presente
Em meus pensamentos...

Poesia de Ricardo Sirieira escrita em conjunto com a poetisa Karolina
11 21h40min outubro de 2014