Ando sobre a sua alma
sinto o seu corpo frio
o seu cheiro de rosas
contamina a mim
mordo a sua carne podre
e me contamino com a sua
simplicidade
e me purifico com
a sua ignorância
e maculo com o teu
espectro soturno
tudo que carrego
dentro de mim
frio corre o sangue,
pulsa sem ritmo
e quase para
meu coração
por você envenenado
infecção do âmago
hora divino, hora marginal
quero levar você
dentro e junto a mim
congelei a sua carne
bebi o seu sangue
coloquei o seu
coração em meu peito
e a sua cabeça em minha estante
pois fiz do meu corpo
o seu tumulo
minha casa e seu cemitério
e minha alma a sua sacristia
para te olhar e sentir
todos os dias.
R.JORDAN E LUANA VASCONCELLOS 13 20:15 ABRIL 12
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