reverso do ser

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

CARNE NUA

Um sentimento passageiro
Mas vivido intimamente
 De corpo e alma entrelaçados
E no cintilar das estrelas
Seu corpo reluz
Um cristal lapidado
De curvas perfeitas
De pureza inigualável
No seu véu Aveludado
Minhas mãos deslizam
Na sua textura
Sentindo cada centímetro
E do seu sexo exala um bálsamo adocicado
E seus ósculos ávidos
Tiram-me o fôlego
E entre gemidos sussurros e carícia
Ofereço-me o meu âmago
E no fim o despedaçar
E na saudade as lembranças
Desse momento marcante
E Na sombria separação
Levo-me a relembrar
Desse momento primoroso
E me deixo levar ao gozar
No Intenso imaginário
De olhos calados
Para que as lembranças não escapem
Do meu adágio

  R. JORDAN 24 21:52 ABRIL 14

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